Doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva, sem causa conhecida, a doença de Parkinson atinge o sistema nervoso central, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, comprometendo os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a sua incidência. Para ampliar a conscientização e a compreensão sobre a enfermidade, foi estabelecido em 11 de abril o Dia Mundial do Parkinson.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos e 6% aos 85 anos. Mas esse número pode dobrar até 2040, com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.
Sintomas
Os sintomas da Doença de Parkinson variam de paciente para outro. Na maioria das vezes, começam de forma lenta e sem sinais alarmantes ou graves. Causa tremores, redução e lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Outros sintomas também estão relacionados na dificuldade para engolir, depressão, dores e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Tratamento
Não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada combatendo os sintomas e retardando o seu progresso. O tratamento para a doença de Parkinson pode ser feito com medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.
Quanto antes o diagnóstico for dado, mais cedo o tratamento poderá ser aplicado para conter a evolução dos sintomas. Por isso, é importante procurar um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou notado que sua letra diminuiu de tamanho.
Fonte: Ministério da Saúde
Data de Publicação: terça-feira, 11 de abril de 2023