O mês de janeiro marca o crescimento na oferta de jambo e jaca, frutas de sabor marcante e diferenciado e com presença garantida na mesa do consumidor capixaba. O aumento pode ser medido diariamente nos armazéns da Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), empresa ligada à Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).
Para medir o crescimento da oferta de jambo, na última quarta-feira (12) a Ceasa/ES recebeu 1.890 quilos da fruta, contra 180 quilos da quarta-feira (05), registrando aumento de 950%. A oferta de jaca teve aumento de 135% no mesmo período, quando passou de 1.526 quilos, no dia 05 de janeiro, para 3.591 quilos na quarta-feira (12).
Safras entre dezembro e fevereiro
Em 2010, o Entreposto da Ceasa/ES em Cariacica comercializou 115 mil quilos de jaca. Os municípios que mais ofertaram a fruta foram Viana, com 50 mil quilos, Cariacica, com 35 mil quilos e João Neiva, com 10 mil quilos. Os picos de safra acontecem de dezembro a fevereiro.
O produtor rural Edvan Colombo, de Itarana, levou ao mercado da Ceasa/ES aproximadamente 60 quilos de jaca para vender nesta quinta-feira (13). Ele lembra as vantagens da cultura da fruta, que não requer muito cuidado. “Não tem praticamente investimento nas jaqueiras, pois elas ficam em meio a outras culturas e não demandam adubo ou irrigação. Por outro lado, a alta na oferta não deixa os preços aumentarem e estou vendendo duas jacas médias por R$ 5,00. Nossa região é quente e produz muita jaca”, diz.
Já o produtor José Aloir Trabach, de Biriricas de Baixo, em Viana, aproveita a estação para negociar jaca e jambo. “As duas frutas vendem bem, embora o jambo tenha maior aceitação no momento. E sobre as jacas, o único trabalho que temos com ela é retirá-las do pé”, lembra.
Data de Publicação: segunda-feira, 17 de janeiro de 2011