Ingrediente fundamental no preparo da famosa caipirinha, o limão e suas variedades têm usos culinários que vão além das receitas mais conhecidas. A fruta também é destaque durante o verão nos armazéns das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), empresa ligada à Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). O produto entra em safra no final de dezembro e segue em crescimento até maio, impulsionado pela alta na estação, que ajuda em seu consumo.
Existem dezenas de tipos de limão e a diferença não está somente no nome: eles são usados para fins culinários diversos e os que prevalecem em nossos mercados são o galego, o tahiti e o siciliano. O limão tahiti foi o mais comercializado neste início de ano na Ceasa/ES, num total aproximado de 200 mil quilos. Foram ofertados em menor escala o limão galego (3 mil quilos) e o limão siciliano (400 quilos).
Mais de 4 milhões de quilos em 2010
A importância dos limões no mercado atacadista da Ceasa/ES pode ser medida pela impressionante quantidade movimentada em 2010: 4.358.634 quilos. O limão tahiti foi o campeão de vendas, com 4.251.606 quilos. O Espírito Santo dominou desta variedade, com 2.459.466 quilos. O principal município ofertante foi Itarana, com 1.059.854 quilos.
A Ceasa/ES também recebeu limão tahiti de São Paulo, Sergipe, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e Bahia.
O limão galego ofertado na Ceasa/ES em 2010 foi 100% capixaba. Dos 95 mil quilos comercializados, 25 mil foram provenientes de Itarana, que liderou a oferta, dividida com municípios como Domingos Martins, Santa Leopoldina e Santa Teresa.
Negociado em menor escala, o limão siciliano tem sua origem no mercado paulista, responsável por enviar à Ceasa/ES 11.440 quilos da fruta. O Espírito Santo ofereceu 340 quilos da fruta, oriundos de Alfredo Chaves e Santa Teresa.
Quem aposta na venda do produto na Ceasa/ES é o agricultor Arlindo Berger, que mora em Rio Claro, Santa Maria de Jetibá. “Planto limão tahiti há seis anos. É uma cultura simples e de baixo custo. Atualmente vendemos uma caixa de 22 quilos por R$ 10,00, devido à grande oferta no mercado”, lembra.
Data de Publicação: quarta-feira, 26 de janeiro de 2011