A última Sessão Ordinária do mês de maio da Câmara Municipal
de Afonso Cláudio (CMAC) contou com convidados especiais. Estudantes do 2º ano
do Ensino Médio do Centro Educacional Vicente Pelicione
(CEVIP) estiveram no plenário Monsenhor Paulo de Tarso Rautenstrauch para
acompanhar os trabalhos dos vereadores.
Durante o uso da Tribuna Livre, Tarciso José de Araújo, o
Zezim Vidal, agradeceu os trabalhos das máquinas da prefeitura nas estradas do
município, retirando algumas pedras que atrapalhavam o tráfego. Vidal comentou
também a construção de outros três bueiros na comunidade de Alto Guandu
.
Otávio Saiter deixou um recado aos produtores rurais em
relação os problemas enfrentados por eles com a telefonia móvel. “Fizemos uma
reunião com a Secretaria de Estado de Agricultura, que convocou as operadoras
de celular para uma conversa na qual formalizou a reclamação da comunidade. O
secretário solicitou a todas a apresentação de orçamento formal para construção
de novas torres, de modo a promover melhorias no sinal. Somente a Vivo entregou
o documento. Entretanto, o Estado ainda não tem previsão de quando resolverá o
problema”.
O cancelamento da festa do distrito de Mata Fria foi motivo
de reclamação por parte do vereador Romildo Camporez. “Desde sua emancipação, a
comunidade tem ocupado um espaço cada vez maior no nosso município,
contribuindo para o desenvolvimento da nossa economia. Ficamos muito tristes
com a não realização do evento, que traria muitos benefícios para os moradores
da região”.
Camporez esclareceu que o cancelamento da festa por parte da
Prefeitura Municipal foi uma ação preventiva, com o intuito de evitar
transtorno para a comunidade, uma vez que em reuniões da comissão organizadora
estava havendo brigas e desentendimentos entre alguns moradores, que chegaram a
ficar agressivos. Florentino Binow, representante da Mata Fria na CMAC, apoiou
a fala do colega vereador.
Tratamento de água
Adeilde Davel de Oliveira e Romildo Camporez fizeram duras
reclamações à atuação da Cesan no município de Afonso Cláudio. “Há locais em
que nós nos propusemos a fazer a ligação, mas a Cesan se recusa a instalar os
hidrômetros. Sabemos que toda vez que a ligação for feita, o morador terá que
pagar por ela. Não estamos pedindo nada de graça”, disse Camporez.
“Os funcionários da Cesan são bons, mas o problema mesmo
está na direção, que às vezes trava o atendimento. Quando as pessoas assumem
direção de cargos públicos, está ali para servir à população. Não fui atendido
em pedido para família de Boa Fé, que teve que entrar na justiça para conseguir
água tratada. A CMAC deu um passo importante e precisa lutar por isso”,
reforçou Davel.
Data de Publicação: segunda-feira, 04 de junho de 2012